Nova atualização permitirá que assistente virtual personalize respostas com base no histórico de pesquisas do usuário
A Google adicionou ao seu modelo de inteligência artificial (IA) Gemini um novo recurso que possibilita acessar o histórico de buscas dos usuários para oferecer respostas mais personalizadas e alinhadas com suas preferências, segundo informações divulgadas pela agência de notícias espanhola Efe.
Essa atualização representa mais um avanço no desenvolvimento do Gemini, que chega pouco depois de o modelo chinês de IA, DeepSeek, ter movimentado o mercado financeiro e tecnológico nos Estados Unidos no final de janeiro, impulsionando a corrida por inovações na área.
De acordo com um comunicado da Google, a funcionalidade estará disponível na versão experimental do Gemini 2.0 Flash Thinking, tornando o assistente virtual capaz de analisar o histórico de pesquisas do usuário para refinar suas respostas e oferecer sugestões mais relevantes.
Nos próximos meses, o Gemini será integrado a outras plataformas da Google, como Fotos, Calendário, Notas e YouTube. Com essa expansão, o modelo poderá compreender melhor os hábitos e interesses do usuário, tornando suas interações mais personalizadas.
Ao receber uma pergunta, o Gemini avaliará se o histórico de buscas pode contribuir para uma resposta mais precisa. No entanto, para garantir a privacidade dos usuários, o modelo só acessará essas informações mediante permissão explícita. O mesmo procedimento será adotado para conexões com outros aplicativos da Google.
Modelo de IA Gemini da Google poderá acessar histórico de buscas
No dia 5 de março, a Google também revelou o lançamento de um novo modo de IA dentro de seu motor de busca, apresentado como um separador adicional, semelhante às abas de imagens e notícias. No momento, essa funcionalidade está disponível apenas como um teste preliminar para assinantes do Google One AI Premium e promete responder a questões complexas com tecnologia avançada de IA.
“Agora, você pode perguntar o que quiser e receber respostas úteis geradas por inteligência artificial, além de explorar mais o assunto com questões complementares e links relevantes da web”, explicou a empresa no comunicado divulgado pela agência Efe.
Com essa inovação, a Google busca se posicionar competitivamente contra plataformas como o Perplexity e o ChatGPT Search, que já oferecem sistemas de pesquisa aprimorados por inteligência artificial.
